
Triagem neonatal, parte 1: teste do olhinho
Por José Nivaldo de Araújo Vilarim
Os testes de triagem neonatal compreendem exames realizados nos recém-nascidos com o objetivo de identificar certas doenças. Nesta postagem vamos entender a importância do “Teste do Olhinho”.
Este exame detecta alterações que podem causar cegueira na criança como catarata, glaucoma congênito, câncer, entre outros.
O diagnóstico precoce dessas doenças possibilita o tratamento adequado no tempo certo, permitindo o normal desenvolvimento da visão do bebê.
A criança, para enxergar, necessita que as estruturas do olho estejam normais, principalmente as que são transparentes.
É um exame simples, rápido e indolor. Consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. Para que o reflexo possa ser visto, é necessário que não exista nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pela pupila.
A recomendação é que o Teste do Olhinho seja feito pelo pediatra logo que o bebê nasce, em todas as maternidades públicas e privadas. Se isto não ocorrer, o exame deve ser feito na primeira consulta após a alta. Depois disto, continua sendo importante nas consultas regulares de seguimento da criança. Se o pediatra encontrar algum problema, deve encaminhar a criança para o oftalmologista.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu o “teste” como obrigatório. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) reforçam que este exame é um direito garantido das crianças.
Pergunte ao pediatra, ainda na maternidade, se o seu bebê realizou o teste.
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